tag:blogger.com,1999:blog-58290360609707283192024-03-13T22:49:06.771-03:00Amor Perfeito, sem vaginismo, sem dor Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.comBlogger149125tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-64156707995888642672020-12-14T15:25:00.006-03:002020-12-14T15:25:59.597-03:00Vaginismo na capa do Globo.com<p> O Globo.com traz hoje muitas informações sobre vaginismo. </p><p><br /></p><p>O texto é bem completo: https://mail.google.com/mail/u/0/. </p><p><br /></p><p><br /></p><p>Rumo à cura! Ela existe, mas não é mágica. A fórmula é ter, todo dia, exercícios, pesquisa e atitude para superar o vaginismo. </p><p><br /></p><p><br /></p><p>Beijos a todas e todos. </p>Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-24728321027698930282020-07-19T09:36:00.001-03:002020-07-19T09:39:30.129-03:00Nada Ortodoxa Olá a todas e todos que visitam o blog!<br />
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Venho falar de uma série da Netflix que faz uma referência a vaginismo: Nada Ortodoxa conta a história de uma jovem que vive numa comunidade religiosa em Nova York e tem um casamento daqueles arranjados.<br />
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Além de haver a questão religiosa em si, em que o sexo é visto apenas para procriação, tanto o marido quando a personagem não sabem nada de sexo. Nada mesmo. Ela é apresentada ao tema por uma mulher da comunidade, que a leva a saber sobre a vagina (sem usar o termo, elas falam em buraco). A personagem diz logo não ter esse buraco, e a mulher a incentiva a ir ao banheiro para checar. É a primeira vez, e com muita tensão, que a personagem se toca. E passa a se conhecer um pouco.<br />
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Depois do casamento, diante da dificuldade constante de se ter relação sexual, a mesma orientadora cita o vaginismo e até indica dilatadores. Enfim, o resto da história não contarei aqui (achei a série muito boa, independentemente do assunto que tratamos aqui no blog).<br />
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Mas preciso ser franca: ao ver algumas cenas, me lembrei muito de mim mesma. Então, o gatilho, tão falado nos dias de hoje, pode estar na série para algumas mulheres. Afinal, ver uma de nós passar por aquilo que vivemos (atualmente ou no passado) mexe com o nosso emocional, em diferentes níveis. Seja como for, bom ver o tema ser colocado em evidência, ainda mais numa série de tanto alcance.<br />
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Beijos! Rumo à cura, porque ela existe.<br />
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Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-14123922516801127912020-06-17T08:15:00.000-03:002020-06-17T08:15:46.433-03:00Você tem pesquisado? Você tem SE pesquisado?<br />
Olá a todos e todas!<br />
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Venho ao blog para provocar. Isso mesmo, para perguntar. A ideia é saber o quanto você tem pesquisado sobre vaginismo, em que locais, de que forma, com qual frequência.<br />
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E mais do que isso. Quero que você pense sobre o quanto você tem pesquisado sobre você mesma, porque é isso que levará a cura. Ela existe, sempre digo, sempre direi. Mas não é magia. É necessário investir nesse caminho, nesse processo, em você mesma, no seu gozo, na sua cura.<br />
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É preciso que você saiba como seu corpo funciona, saber que ele é pleno. Saber por que sua mente e seu corpo evitam a penetração vaginal. O que leva você a ESTAR assim? É um trauma? É medo? Ou melhor: é APENAS medo? Sim, porque ele pode e será superado, mas você precisa querer e agir para isso.<br />
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Você tem pesquisado sobre vaginismo?<br />
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VOCÊ TEM PESQUISADO SOBRE VOCÊ MESMA PARA SUPERAR O VAGINISMO?<br />
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Beijos e rumo à cura.Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-36570250129336289622020-04-14T12:54:00.001-03:002020-04-14T12:54:43.352-03:00Quarentena: boa ou ruim para buscar a cura? Olá a todos e todas!<br />
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Como vcs estão diante de tudo isso que estamos vivendo, no mundo todo?<br />
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A quarentena em função de uma doença mexe com a gente. São tantas dúvidas, muitos medos e horas a mais para ficarmos com a ansiedade atiçada.<br />
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E como fica a questão do vaginismo nisso tudo? Depende.<br />
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A quarentena pode representar, dependendo do seu caso, mais tempo para pesquisar sobre o assunto e agir também. Aqui e em tantas outras fontes (blogs, meios de comunicação e YouTube) há muitas informações que podem ajudar a encontrar uma terapia especializada para apostar depois que as saídas de casa estiverem liberadas. Ou também caminhos para agir até isso acontecer. Refletir também é muito importante. Você age contra o vaginismo? Se não faz isso, por que age assim?<br />
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Infelizmente, há pessoas que têm tanto a lidar diante da quarentena (devido aos trabalhos em home office, à família, à ansiedade) que precisam focar sua energia. Aí, só a pessoa pode dizer o quanto aguenta neste momento de pressão que todos estamos experimentando. Mas deve ao menos se comprometer com a cura agora. Saber que é preciso planejar, assim que a quarentena acabar, atividades que a levem a superar o vaginismo.<br />
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O que eu posso dizer é que: VAGINISMO TEM CURA! E ELA NÃO É MÁGICA.<br />
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Você precisa saber que agir, nem que seja um pouquinho a cada dia, deixa você mais perto da solução desse problema. Pode ser uma leitura, uma reflexão, um toque, uma ligação ou e-mail para uma terapeuta. Quem dá um passo já sai do lugar onde estava.<br />
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Beijos. Rumo à cura!<br />
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<br />Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-42175581236130667842020-03-23T05:09:00.000-03:002020-03-23T05:09:27.197-03:00Internet: pesquisa e notícias, incluindo a de uma mulher virgem (?) 12 anos após casamento Olá a todas e todos!<br />
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De vez em quando, só para ver como o assunto anda por aí, eu escrevo a palavra vaginismo no Google, na área de notícias. Aparecem algumas informações (não tantas quanto gostaríamos, mas já é alguma coisa).<br />
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Hoje, encontrei uma reportagem na revista Glamour (não consigo ler tudo, infelizmente bloqueia pra mim): <a href="https://revistaglamour.globo.com/Lifestyle/noticia/2020/03/vaginismo-entenda-o-medo-irracional-da-penetracao.html">https://revistaglamour.globo.com/Lifestyle/noticia/2020/03/vaginismo-entenda-o-medo-irracional-da-penetracao.html</a>. Cita a série Sex Education (nunca vi, mas despertou meu interesse).<br />
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Outro link que não pude abrir foi o de uma pesquisa da UFMG. Deve ser interessante. Quem quiser e puder conferir pode tentar obter essas informações.<br />
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Também vi uma notícia (site Delas) sobre uma norte-americana que, após o casamento, permaneceu por 12 anos virgem. Pausa na notícia para pensar: afinal, o que é virgindade? O conceito seria apenas ter um hímem? Não na minha opinião, mas... cada um tem a sua, o importante é refletir sobre ela.<br />
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Bem, e você? Tem pesquisado mais sobre vaginismo na internet, na vida? Tem agido a favor da sua cura?<br />
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Beijos.Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-11256527972396989582020-03-10T05:35:00.001-03:002020-03-10T05:41:52.399-03:00O que você tem feito por você?Olá a todas e todos!<br />
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Fazemos, de forma geral, tantas coisas. Mas o que de fato você tem feito por você e pela cura do seu vaginismo? Pela experiência da minha vida, pelo que sempre li e troquei em termos de conversa com outras mulheres que viveram a mesma questão, o vaginismo não tem solução mágica. É preciso agir para ver a solução acontecer. Aliás, ela não acontece. Ela é realizada a partir da ação.<br />
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Eu optei, naquela época, cerca de 10 anos atrás, por me exercitar sozinha. Não havia muita divulgação sobre fisioterapia para esses casos (pelo menos na minha cidade). Então, eu busquei ginecologistas (uns 3 que NADA sabiam sobre vaginismo) e uma sexóloga, que me deu orientação. Mas o caldo mesmo que deu fui eu, lendo, escrevendo neste blog, trocando experiências e desabafos com outras mulheres que também passavam pela mesma situação.<br />
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Também pensei em finalmente me testar, me tocar... Antes dos dilatadores (que tive que importar dos Estados Unidos, pois naquela época não havia, ao menos divulgação, sobre produtos brasileiros), usei cotonetes. Era o objeto mais fininho e seguro que encontrei nesse processo de me penetrar. E para mim era um desafio. Quando coloquei um, com dificuldade, e consegui foi uma alegria tão grande. Depois, coloquei dois cotonetes juntos, depois 3, 4... Incrível ver que não havia uma parede na minha vagina, que ela não era tapada, fechada.<br />
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Depois, vieram os dilatadores. Mas de vez em quando eu me sabotava, não fazia os exercícios, não cumpria o combinado comigo, de fazer exercícios todos os dias. Até que foi fechando o cerco contra (ou seria a favor?) de mim mesma. E fui seguindo, um dilatador após o outro (são diferentes tamanhos). Eu chorei e gozei com eles. Um caminho que eu fiz e que me levou à cura.<br />
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Quando, aos 35 anos, experimentei de fato uma relação sexual completa com penetração com um homem, eu senti a felicidade de me sentir plena. Nunca me esquecerei da sensação de andar pela rua naquela manhã de sábado sabendo o que me havia acontecido. O que eu havia conseguido. Ninguém provavelmente notava nada diferente em mim. Mas eu era outra. Poucas vezes me senti tão inteira na vida. E tantas relações deliciosas vieram depois, tantas experiências sexuais surpreendentes!<br />
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Eu quero tanto que TODAS as mulheres sintam isso! Queria ajudar a cada uma, mas entendo que minha forma de colaborar é, de vez em quando, voltar a este espaço e incentivar vocês, até cobrar mesmo. Pedir atenção para que ajam. Eu não posso fazer exercícios por vocês... Mas quero muito que atuem nesse processo que leva à superação dessa questão que é o vaginismo. É o que sempre falo aqui: VAGINISMO TEM CURA SIM! EU SEI PORQUE EU CONSEGUI SUPERÁ-LO. MAS É PRECISO AGIR. NÃO AMANHÃ. HOJE, AGORA! AJA E SIGA RUMO À CURA.<br />
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PS.: Busquem ajuda se possível. Terapia, fisioterapia, sexologia, grupos de ajuda, blogs... Vocês não estão sozinhas, mas a ação precisa ser sua. A cura é sua. E no que precisar contem comigo aqui.Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-8462636035847515982020-01-31T09:30:00.001-03:002020-01-31T09:30:22.066-03:00Vulvodínia... outra questão pouco faladaOlá a todas e todos!<br />
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Esses dias, vi um vídeo na internet sobre uma questão sobre a qual eu, que sempre pesquisei sobre vaginismo, nunca nem mesmo havia ouvido falar: a vulvodínia. Trata-se de dor na vulva, uma super-sensibilidade ali, antes mesmo de se atingir a vagina.<br />
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As mulheres que convivem com isso muitas vezes relatam sentir dor ou ardência (ou ambas) até mesmo ao usar calças jeans, por exemplo, ou ao sentar-se ou andar de bicicleta. Imagina, então, durante a relação sexual? Há subdivisões relativas à vulvodínia, como se é generalizada ou localizada, espontânea ou provocada (acontece apenas quando há toque na região).<br />
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Assim como no vaginismo, a orientação é que desenvolva um trabalho multidisciplinar, com terapia e outras ferramentas para se resolver a questão, que, afirmam especialistas, tem causa desconhecida (embora muitos creditem à parte psicológica, assim como no vaginismo).<br />
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Penso, diante de tudo isso, sobre o quanto nosso corpo é tão misterioso. O que leva a uma questão como essa? Quantas questões não existem por aí sem que nós, sociedade, falemos mais abertamente a respeito? Por que não temos vergonha de discutir sobre a enxaqueca e o sarampo, por exemplo, e tememos abrir nossas bocas e mentes para levantar problemas como a depressão, o vaginismo, a vulvodínia e tantos outros que devem existir velados nas nossas vidas?<br />
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Falemos mais. O espaço sempre é aberto aqui também. Não é preciso se identificar, mas sei que a troca de experiências e o desabafo são importantes na trajetória de cura (foi assim comigo e com tantas mulheres que conheci ao longo do caminho).<br />
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Façamos algo pela cura. Ela existe. Eu vivi e sei disso.<br />
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Beijos a vocês.<br />
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<br />Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-5580474865306720102020-01-23T10:56:00.002-03:002020-02-06T18:27:21.008-03:00Gozei na terapia orgásticaOi a todas e todos!<br />
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Terapia orgástica foi realmente uma descoberta na minha vida. Entender como é possível gozar somente com as sensações do corpo, as estimulações, os toques... Essa experiência foi vivida na Casa Prazerela, da qual falei no último post (não patrocinado, vale destacar de novo).<br />
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A casa fica em SP, e eu soube mais sobre ela e a terapia via internet (YouTube, Instagram...). Um dia, em viagem a SP, marquei via WhatsApp. Por sorte, havia uma vaga para aquele mesmo dia. E fui. Sozinha e de Uber. Cheguei, e de cara a casa me encantou. Tudo lá é lindo. Na entrada, placas pequeninas indicam que é ali mesmo, sem dizer o que é. Fofo e delicado. E forte e respeitoso. Como a terapia. <br />
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A casa por dentro é ainda mais marcante. Tem cara de residência mesmo, com pufes, tapetes... a cozinha é linda. E há um espaço tipo lojinha, com livros, bolsas e lenços voltados à temática da sexualidade e afins; modelos de clitóris em tamanho real, feitos de plástico, para a gente entender melhor com a gente é; vibradores...<br />
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Depois de alguns minutos de espera (relaxei no sofá e num pufe), entrei na sala da terapia. Fui atendida por uma terapeuta maravilhosa, que antes de tudo quis saber da minha história, o que me levava ali. Falei do vaginismo passado e também da dificuldade de gozar hoje em dia (e já há alguns anos). Ela me explicou sobre a terapia, passo a passo, sobre os toques que faria, o óleo que usaria, e que muitas mulheres têm reações diversas durante: umas riem, outras gritam, outras choram, outras se contorcem... muitas reações, às vezes ao mesmo tempo. Há várias etapas na terapia (acho que até a 4), e se segue naturalmente, sempre com muito respeito, cuidado, atenção e profissionalismo (a gente inclusive assina termos antes de iniciar a terapia).<br />
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Tirei a roupa num banheiro próximo (trata-se de uma suíte bem confortável... é uma casa mesmo!), e voltei ao local da terapia (um colchão no chão). A terapeuta iniciou os toques, bem leves, pelo corpo. Parecia que ele estava apenas acordando mesmo, se acostumando. É muito interessante! Depois, usando óleo de coco natural, masseagou a vulva usando muito óleo de coco. A minha reação foi de tentar suportar os toques, pois eu tenho a tendência de tentar evitar essa sensação. E o prazer, eu entendi, está numa linha tênue da chamada agonia, sabe? Suportei, tentando não gritar... Até que gritei. E depois chorei muito, choro alto mesmo, porque consegui sentir um prazer que se misturava sim com essa agonia, mas era prazer. Eu nunca havia sentido algo assim, e depois da terapia ainda não senti. Mas sei que posso sentir, e isso é libertador.<br />
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Aliás, o choro foi muito libertador. Chorei libertando muitos sentimentos. Chorei libertando a questão do vaginismo de uma vez. Definitiva vez. Chorei libertando insultos que recebi de homens durante a minha vida. Libertando e perdoando. Chorei me perdoando. Chorei gozando. Foi muito intenso. Mágico. E um detalhe importantíssimo: eu gozei apenas com as sensações, sem pensar em fantasias sexuais, sem pensar em sexo em si, sem lembrar em nem mesmo um segundo que uma mulher estava ali. Foi muito interessante. Éramos eu e meu corpo apenas.<br />
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Saí dali outra mulher. Voltei tão cheia de mim. Cheia de poder, de luz. Foi uma fonte aberta mesmo, incrivelmente. Naquela noite, ao deitar, tentava processar tudo aquilo. A minha atitude de ter ido lá. Antes, de ter marcado, ter ido sozinha, ter tido a coragem de tirar a roupa inteira diante de uma mulher, de uma desconhecida, e ter me deixado tocar tão intimamente por ela, de ter gozado na frente dela. Processar o fato de eu ter gozado daquele jeito pra mim, pro universo. Foi realmente um portal que se abriu.<br />
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Ela já havia me avisado que o corpo também estava processando tudo aquilo. O pessoal da casa até avisa que durante 24h ou 48h depois, ou naquela semana (não me lembro bem), é bom não tomar decisões drásticas ou definitivas em nenhum campo da vida (nem decidir cortar o cabelo, ou vender uma casa, por exemplo), porque o corpo está meio que se adaptando a uma situação nova e impactante. Muito interessante isso!<br />
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E, depois de horas na casa, até dias depois de ter ido lá, eu sentia meu corpo literalmente vibrando, formigando. Eu entendi o que é a energia sexual e o poder dessa energia. É muito grande, gente. MUITO GRANDE. A gente não tem ideia. Lembram quando se fala que a gente não sabe do que o nosso cérebro é capaz? A gente não sabe do que a nossa energia sexual é capaz!!!! Por isso que Mariana Stock, fundadora da Casa Prazerela, fala tanto de potencial orgástico! Depois dessa experiência, passei a compreender um pouco, vi um pedacinho desse iceberg.<br />
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O que tenho, às vezes, é um espirro de orgasmo. Elas também falam disso. Aquele prazer de um segundo que acaba, ou que é interrompido por mim mesma, pelo meu inconsciente ou subconsciente ou pela minha consciência, não sei bem. Depois dessa experiência, gozei muito com meu marido, com quem conversei a respeito da terapia orgástica. Estava aberta a porta. Não gozo toda vez, mas gozo mais. Saber desse potencial mudou a minha postura no sexo também, me faz buscar esse orgasmo, essa energia, esse poder.<br />
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Quero voltar à Prazerela de novo quando for possível. É um investimento de tempo, de atitude, de dinheiro. Mas nunca fiz algo tão para mim mesma na vida. Eu abri um portal de energia, de poder em mim!<br />
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Beijos! E sigamos sempre rumo às nossas curas!<br />
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<br />Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-69801065132188637052019-11-23T02:42:00.003-03:002019-11-23T02:52:20.274-03:00Prazer... ela ! Olá a todas e todos!<br />
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Venho falar de uma casa especial (este post não é patrocinado, nada aqui no blog é ou foi). É a Casa Prazerela, que completa 2 anos e fica em SP capital.<br />
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Conheci o trabalho dela via YouTube. E comecei a seguir nas redes sociais (Instagram principalmente). Foi amor à primeira vista. Falar às mulheres sobre seu potencial orgástico, sexual... oferecer informação, troca de experiências e ideias, promover terapia orgástica, fazendo e ensinando a mulher a gozar... Algo básico na vida da gente, mas ainda tão distante da maioria em pleno 2019.<br />
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Mariana Stock, fundadora da Casa Prazerela, é uma inovadora sem tamanho e com uma missão lindíssima. Ela conta que mulheres com mais de 70 anos viveram lá seu primeiro orgasmo... arrepiante! E sempre lembra que nós precisamos conhecer nosso corpo, explorar aquilo de que mais gostamos, identificar nossas preferências e fazer valer nossas vontades, sem se submeter, por exemplo, às performances dos filmes pornô se isso não nos toca nem nos excita.<br />
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No Instagram da Casa, na parte dos destaques, há um espaço dedicado ao tema Vaginismo, em que Mariana fala sobre a questão. E há muitos outros assuntos!<br />
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Boa notícia: a Prazerela começa a rodar o Brasil para levar cursos, palestras e terapia a várias cidades. Maravilhoso demais! Outra ótima notícia é que existe tb o Prazerele, conduzido pelo marido de Mariana, cujo objetivo é falar aos homens... Sem palavras.<br />
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Temos mais ferramentas por nossa sexualidade e nosso prazer. Usemos todas ou o máximo possível delas! Rumo à cura e ao gozo.<br />
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Ps: Há alguns meses, eu fui à Casa, fiz a terapia... chorei de emoção ao ver que conseguia gozar. Vou relatar melhor num post futuro.<br />
<br />Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-29251911762647300582019-10-27T03:27:00.002-03:002019-10-27T08:28:50.940-03:00Depoimento e comentários emocionantes no YouTubeOlá a todas e todos!<br />
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Fiquei muito tocada com comentários que li após descrição de um vídeo no YouTube. Nele, uma mulher descreve seu histórico de luta e cura. Mas embaixo há comentários cujo conteúdo conheço tão bem. Li ali casos que duram décadas... alguns em que as pessoas, de idades variadas ao que me parecem, já estão resignadas, não pensam mais em ter uma relação sexual com penetração, julgam que isso é impossível.<br />
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GARANTO: a cura é possível! E não é apenas nas grandes cidades que isso pode acontecer! Vamos reforçar a rede de cura, que seja com profissionais, com informação, com desabafo e sim com ação individual e também coletiva!<br />
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Segue o link do vídeo: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=QHQR2maBVhk">https://www.youtube.com/watch?v=QHQR2maBVhk</a>.<br />
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A CURA É POSSÍVEL, MAS É PRECISO AGIR HOJE (NÃO AMANHÃ).<br />
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PS.: Não conheço o trabalho da profissional citada no vídeo, mas sei que a fisioterapia uroginecológica tem aumentado muito no país todo.Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-51792911297034237112019-10-27T03:15:00.000-03:002019-10-27T03:17:48.758-03:00Autoestima e vaginismo. Autoestima e não vaginismo. Vamos trabalhar isso!Olá a todas e todos!<br />
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Estou aqui pensando sobre autoestima. A minha não está lá essas coisas, nem sei se um dia de fato foi algo... Mas como é importante!<br />
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Querer-se bem, e mais do que isso saber-se o que se é, seu próprio potencial tem tudo a ver com vida em todos os campos: pessoal, emocional, psicológico, afetivo, sexual, profissional, familiar... TUDO.<br />
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Quando eu tinha vaginismo tinha clareza quanto à minha falta de autoestima. Eu me achava menos mulher do que qualquer outra, não era considerada feia (conceito bem relativo, aliás), mas sempre me via assim... E não conseguir ter uma penetração era algo que só aumentava o chicote de mim contra minha mesma, além de entregar o chicote na mão do homem que estava comigo. E isso não ajudava em nada na minha cura.<br />
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E hoje, sem vaginismo, ainda sinto o impacto da baixa autoestima em vários campos da vida, inclusive no sexual. Não lutar pelo meu orgasmo, por exemplo. Não conseguir gozar sempre. Não batalhar pelo sexo que eu quero, do jeito que eu desejo. Aí, vira um círculo vicioso: não tem autoestima, não goza. Não goza porque não tem autoestima.<br />
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Busco trabalhar com isso, mas confesso que me saboto. E não gostaria que você fizesse o mesmo.<br />
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Você pode conseguir ter penetração sim. Assim como eu posso gozar.<br />
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Vamos nos trabalhar hoje para isso?<br />
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Rumo à cura, em todos os aspectos da vida.Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-29525363097204242652019-08-14T11:56:00.001-03:002019-08-14T12:05:30.962-03:00Exercícios com os dedos... - e outras possibilidades (parte 2) Oi a todas e a todos!<br />
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Falei no último post sobre os exercícios com os dedos para desensibilização da vagina. Sim, as mulheres com vaginismo sentem muita sensibilidade, dor... acham que não é possível nada entrar na vagina. Mas a vagina, preciso lembrar, é feita para ser penetrada de acordo com a vontade da mulher, dilatar de modo a gerar prazer e até proporcionar o nascimento de um bebê. É possível sim!<br />
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Os dedos são seguros e ótimos, mas há outras possibilidades nesse exercício. Já contei aqui algumas vezes que usei cotonetes (bem pequeninos na grossura, me assustavam menos) e dilatadores. É sobre eles que falarei agora.<br />
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A vantagem que sinto no cotonete é que ele é bem fininho, ideal para que quer vencer o medo achando que existe uma parede na entrada da vagina. Muitas fazem essa imagem na mente de fato. Eu fazia, mas isso é IRREAL. A vagina é aberta, gente. É contração o que sentimos, não é uma carne, não tem estrutura física tipo rolha ali não... Mentalize, internalize isso.<br />
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Sobre dilatadores, uma coisa boa é a gradação de tamanho, do fininho (não tão fino quanto um cotonete, mas também fino, menor do que um dedo mínimo) ao grosso, que realmente parece com um pênis na grossura. Estimula a gente a passar de fase, sabe?, indo nos exercícios, avançando... E além disso dá prazer aos poucos também. E eu particularmente gosto muito do material de que são feitos (normalmente silicone), que é suave, bom ao toque e bem fácil de higienizar (mesmo pra quem prefere usar camisinha no dilatador).<br />
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O fato é o seguinte, vou resumir: todo instrumento de dessensibilização tem sua vantagem e desvantagem. Mas é preciso ver além e tentar compreender por que você está evitando algum deles. É vergonha? Certa agonia nesse toque?<br />
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Ponto importantíssimo: lembre-se sempre de achar um modo de usar seu instrumento de dessensibilização. No meio caso, era um local calmo e seguro, agradável, em que eu relaxava, respirava bem devagar e num ritmo calmante... E, ao mesmo tempo em que estava focada no meu processo de cura, eu fazia sexo comigo mesma. Eu me curtia, curtia as imagens e sensações que eu criava na minha cabeça. Colocava música ou não. Usava lingeries e perfume e cremes, na maioria das vezes. Eu fantasiava. Mas estava também comprometida com minha superação. Gozava a entrega e o processo. Gozava mesmo. Nem SEMPRE era orgasmo. Mas gozava o momento.<br />
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Com dedos, cotonetes, dilatadores... siga rumo à cura e curta você mesma.<br />
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PS.: Vale lembrar que não sou especialista da área de saúde. Se puder, busque sempre ajuda médica e fisioterapêutica.<br />
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<br />Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-44089731548290001952019-08-14T11:46:00.005-03:002019-08-14T12:06:50.836-03:00Exercícios com os dedos - campeões de acesso aqui porque... (parte 1)Oi a todas e todos!<br />
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"Exercícios com os dedos" é o post mais procurado há anos aqui neste espaço, criado em 2009. Por que isso acontece? Eu não sei exatamente, mas tenho teorias a respeito. Uma delas é quanto à praticidade. Mais fácil usarmos os dedos do que algum objeto. Afinal, não requer investimento financeiro ou de outro tipo além de vencer o medo que muitas têm de introduzir algo na vagina.<br />
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Bem, o fato é que realmente os dedos são práticos e seguros. Não é preciso gastar dinheiro nem esperar a encomenda (de dilatadores, por exemplo) chegar. É ir agora a um local em que se sinta segura, respirar fundo, conectar-se consigo e iniciar. Dar aquele pontapé nesse jogo tão importante na sua vida: o jogo da vitória sobre o vaginismo.<br />
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Outra parte boa de usar os dedos nesses exercícios de dessensibilização é que, além das paredes vaginais, você tem a sensação na ponta dos dedos. Quando usa dilatador ou cotonete, por exemplo, você não tem essa dupla estimulação. Só sente a parede vaginal, já que a outra parte é "inanimada". Então, com os dedos, você sente a vagina nas suas mãos também, pode controlar ou calibrar essas reações físicas. E pode evoluir na profundidade e na grossura da mesma forma que com os objetos (e só utilizar mais de um dedo pra simular a grossura). <br />
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Tem medo de sentir a vagina na ponta de seus dedos? Eu tinha isso. Sentia agonia, um nervoso... Mas com o tempo vi o quanto era importante esse duplo toque (dedo-vagina e vagina-dedo) e o quanto era bom também. Aliás, com o tempo se tornou delicioso.<br />
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Mas a opção pelos dedos pode esconder, na minha opinião, outro receio ou uma vergonha: a de buscar e comprar dilatadores, por exemplo. Eu também tinha isso. Ensaiei muitas vezes uma ida pessoalmente ao sexshop, investigava localização, pensava se poderia ser vista... tudo isso! Cogitando sites, eu analisava a questão do cadastro, em como a encomenda chegaria à minha casa... mil grilos. Será que as pessoas em volta do sexshop ou de casa/vizinhos estão tão preocupadas em saber da nossa vida? E se estiverem é problema nosso? Enfim, eu decidi pela encomenda. E a caixa (normal) chegou ao correio, busquei, pronto. Mudou minha vida, aliada à minha vontade, à minha atitude. Sim, dilatador sozinho não fabrica cura de vaginismo não. Nada dessa ilusão.<br />
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Olha, importante dizer: seja como for, é preciso ter disciplina e comprometimento com o processo de cura. Pense em dias, faça calendário, crie um plano de ação que seja sério e também divertido, ou melhor, PRAZEROSO... Nada de deixar para amanhã, fazer hoje e só no mês que vem de novo... É preciso ser regular. E se empurrar um pouco, criando metas de aumentar, progredir nesse caminho.<br />
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Lembre-se de que a vida é sua, e as maravilhas que a cura do vaginismo trará também pertencerão a você (ainda que possam ser partilhadas com alguém). Pense nisso e aja hoje, amanhã, depois de amanhã. A superação do vaginismo não é mágica. Ela depende DE VOCÊ.<br />
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Rumo à cura. Beijos.<br />
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<br />Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-72411694275979583312019-07-11T21:12:00.002-03:002019-07-11T21:12:39.886-03:00Vaginismo é tema em canal do YouTube com mais de 4 milhões de inscritos Olá a todas e todos! <br />
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MUITO BOM o vídeo de Cátia Damasceno sobre vaginismo. Mais esclarecimento sobre esse assunto que aflige tanta gente. <br />
Este sempre foi meu objetivo: trazer informação de cura a mais e mais mulheres e casais. <br />
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Para ver, acesse https://youtu.be/EZdQ7dlG3n0.<br />
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A cura existe. O que você tem feito todo dia para consegui-la? Rumo a ela. Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-39062852418306924402019-06-21T08:15:00.000-03:002019-06-21T08:16:04.509-03:00Alternativa (!) (?) (.) (...)Olá a todas e todos!<br />
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Você pensa em sexo anal? Eu nunca havia realmente pensado até que meu primeiro parceiro sexual (o primeiro com penetração) propôs. Admito que, naquela hora, achei que era "brincadeira". Não era, mas o tom com que ele disse soou assim (e nada sexy). Enfim, a penetração vaginal aconteceu, e nunca fizemos a "alternativa". <br />
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Com meu marido, não houve proposta. Foi tudo bem natural, num momento muito envolvente, e simplesmente aconteceu (depois de muitas penetrações vaginais). Até aí eu nunca havia de fato considerado a possibilidade. Achava sexo anal meio impossível pra mim, imaginava que seria doloroso. Mas um dia fizemos, e desmistificou tudo na minha cabeça. De primeira, não foi um show de prazer, mas me empoderou. Pensei: que foda (literalmente)!!! Eu me senti muito dona de mim. <br />
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Outras transas assim vieram, e já gozei muito também com sexo anal, algumas vezes aliado à estimulação do clitóris. Feito com cuidado, não é doloroso (pra mim não é, mas realmente requer tempo, paciência, excitação). <br />
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E aí? Já pensou em sexo anal como parte do seu empoderamento sexual? <br />
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Beijos. <br />
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Rumo à cura!<br />
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Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-2897016551408642492019-05-20T15:00:00.000-03:002019-05-20T15:00:01.484-03:00“O importante é a mulher saber que existe tratamento”Olá a todas e todos! <br />
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Como vocês estão? Minha esperança é que estejam buscando sua cura, que vale tanto a pena para curtir ainda mais a vida. Eu sempre digo: existe cura, mas para ela é preciso buscar o caminho, correr atrás. A cura não vem em milagre de hora para outra, não vem sozinha batendo à sua porta não... <br />
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Você procura saber mais sobre o tema? Eu sempre busco informações e notícias sobre vaginismo, mesmo tanto tempo após minha cura. Gosto de ver que o assunto não está sendo tabu (ou está sendo menos tabu) e que outras mulheres têm a oportunidade de conhecer mais para superar esse problema de uma vez. Quero, este é meu sonho, que menos pessoas sofram com o vaginismo. E que passem por isso por menos tempo possível. <br />
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Li um texto publicado na página do médico Drauzio Varella em que a ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini, coordenadora do Centro de Apoio e Tratamento do Vaginismo (CATVA) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz em alto e bom som que O IMPORTANTE É A MULHER SABER QUE EXISTE TRATAMENTO. No artigo, detalha-se o atendimento feito na Unifesp. É uma unidade referência nessa questão, mesmo que você não more em SP. Sim, existe tratamento tanto lá quanto no Brasil afora. E informação é sempre um ótimo meio de iniciar a busca pela cura. <br />
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Você precisa se tratar logo, seja com um trabalho multidisciplinar (normalmente é assim) ou começando por algum aspecto (fisioterapia ginecológica, psicoterapia...). Mas atenção: o tempo da busca pela cura é agora. Não é amanhã nem hoje mais tarde. É agora!<br />
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Para você ler tudo da matéria no site de Drauzio Varella, acesse: https://drauziovarella.uol.com.br/sexualidade/voce-sabe-o-que-e-vaginismo/ <br />
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Beijos e rumo à cura. Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-46727235682021746792019-05-15T10:19:00.001-03:002019-05-15T10:19:52.262-03:00Qual é seu principal obstáculo? Oi, todas e todos!<br />
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Venho aqui hoje para tirar uma dúvida minha, particular, mas que também pode ser sua ... e a resposta, sua resposta, pode levar à maior busca pela cura: qual é seu principal obstáculo no caminho da cura do vaginismo? <br />
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Eu, quando tinha vaginismo, sentia muito medo. Era medo da dor, principalmente. Ou melhor: medo de ser diferente. Achava que minha vagina poderia mesmo ter uma barreira, sei lá! Aí, fui a uma médica, que me disse que a anatomia era perfeita, que era só eu relaxar... baboseira que MUITOS médicos dizem (já li mil relatos iguais ao que vivi). <br />
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Essa médica me sugeriu cirurgia, e tirei o hímen. Não temi a operação. Fiz. Doeu. E me recuperei. Então, achei que a cura seria imediata. Não era: foi uma decepção enorme, e só piorou minha sensação de ser impossível a penetração. Falta de informação louca dessa médica... <br />
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Bem, depois fiz tudo praticamente sozinha, lendo na internet, me exercitando com cotonete, dedo e dilatores. Felizmente, e graças à minha força de vontade física e mental, a cura veio. <br />
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Medo acabou então aí? Não! Eu nunca havia realmente feito sexo com alguém. Então, no meu primeiro encontro sexual, falei ao parceiro que tinha uma questão com penetração. Ele disse: Relaxa. Tentou e em um segundo o pênis estava inteiro na vagina. FELICIDADE. <br />
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Acho que meu medo principal era ter um problema físico. Depois, uma questão de bloqueio mental. Vi que no final era mesmo uma barreira psicológica, que eu venci por mim. Não foi por ninguém. <br />
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Pare com 5 minutos, 10, 60, 1 dia... E identifique qual é sua principal barreira. Garanto que a penetração é possível se você se comprometer com você. Não é (só) com o(a) parceiro(a). Com a família (se o desejo é ter filhos, por exemplo). Com a sociedade (por querer ser igual a todo mundo). O compromisso é com você! Com seu gozo, sua felicidade. <br />
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A cura existe. E você vai chegar lá se vencer seus próprios obstáculos. <br />
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Se puder e quiser, conte neste espaço. Partilhar ajuda muito (eu sei porque partilhei muito!!!). Não é preciso se identificar. Vamos continuar essa rede de ajuda, de experiências, de desabafos e de soluções. <br />
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Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-27889646425516953562019-05-05T20:34:00.000-03:002019-05-05T20:39:53.940-03:00Gozar... em todos os sentidos! Oi! <br />
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Se eu perguntar em qual dos nossos 5 sentidos você pensa ao ouvir a palavra sexo, o que você responde? <br />
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Tato? Visão? Audição? Olfato? Paladar? <br />
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Sexo tem a ver com TODOS os sentidos. TODOS e mais alguns. Delícia demais! E a dois, a três, a mil ou sozinha, você precisa exercitar isso. Ajuda e muito na luta pela superação do vaginismo, mas, principalmente, faz a gente gozar mais. Aproveitar mais. É esta porta que você precisa abrir ou manter aberta na sua vida. <br />
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O tato, claro, é um dos primeiros sentidos em que se pensa ao falar de sexo. Tocar-se e tocar o outro. Como é bom!!!! Mas também tocar aquela lingerie maravilhosa, tocar o lençol (seja ele de seda, de algodão), tocar a grama ou a areia se o lugar para a transa for mais diferente, tocar uma pena bem levinha e fazê-la tocar você e o outro... Fazer um óleo deslizar pela sua pele (se for um quente, daqueles de velinhas aromatizadas... melhor ainda), jogar seu cabelo pelo corpo (seu e dele ou dela), sentir a textura dos pelos de várias partes. São inúmeras as possibilidades. Crie uma regra um dia desses: o único toque permitido (durante toda a transa ou em parte dela) será com o dedão do pé. Ou com o cotovelo. Impossível?!?!?! Olha, pode render muito prazer, viu? <br />
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A visão também é uma maravilha. Ver-se no espelho. Ver-se sem ser no espelho. Ver o outro. Inteiro ou em partes. Uma dica: cubra o corpo com lenços de seda daqueles grandes, por exemplo, e deixe só uma parte à mostra (pode ser a boca, os seios, o pênis ou a vagina, ou as pernas ou o pé...). Linda visão de se ter! Veja-se linda, sexy, delicada. Vista-se ou tire sua roupa como quiser. Ao transar com você mesma ou com o outro, mantenha contato visual, seduza e entregue-se. Veja-se e veja quem está com você neste momento tão maravilhoso que é o sexo! Ideia: proponha uma brincadeira em que o outro observa você como se você não soubesse que está sendo vista. Ou vice-versa. <br />
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A audição... tantos sons tem o sexo!!! Gemidos, sim, mas muito mais do que eles (que são deliciosos mesmo). Tem o barulho dos corpos em si (lubrificados, funcionando, gritando, beijando). Tem música que pode agregar (quem nunca escolheu uma trilha sonora???). E falar uma boas palavras, picantes ou não... Acho super importante falar durante. Apostar naquele(s) sussurro(s), principalmente... Sugestão: experimente transar em outras línguas. Escolha um idioma e mergulhe nessa ideia. Aprenda algumas palavras, e sentirá a diferença. Como eu falei: se forem sussurradas, melhor ainda! E se tudo isso der meio errado, traga o som de umas risadas bem descontraídas pra continuar tudo de um jeito bem alegre. A gente precisa gozar a vida! <br />
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O olfato pode ser mágico. E não apenas perfume é o assunto aqui. Eu amo perfume, mas vai além disso. A velinha aromatizante dá uma dose de sedução, por exemplo, mas tem o corpo mesmo, com seu cheiro próprio de cada um. Já pensou brincar de cheirar o corpo todo sem encostar na pele durante uns bons minutos? Garanto que é uma experiência difícil de esquecer. <br />
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O paladar é se lambuzar com isso tudo, com esses aromas, por exemplo, mas usando a língua mesmo. Lamber fazer parte (e como faz)! Sentir o gosto do beijo, do corpo, do pênis, da vagina, do ânus. Dos seios, da bunda, das orelhas, da nuca, dos braços, das pernas... Sim, de tudo! Por que não? Se quiser brincar com outros sabores, uma possibilidade é abusar mesmo de alimentos (os mais lembrados são leite condensado, doce de leite, chocolate, morango, uva, cereja...) E se gosta de vinho ou champagne... per-fei-to! Mas uma boa transa pode começar com um jantar, por exemplo. Já pensou você(s) se seduzindo ainda com os pratos à mesa? E quem sabe um jantar com os convidados nus? Ou se servindo? Ah, é tanta ideia nesta cabeça aqui, gente!<br />
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O sexto sentido sempre pode ser acionado também. Acha que pode ser bom fazer x coisa? Faça! Está sentido que é cilada? Pense mais um pouco. Mas lembre-se de que se arriscar (aquele risco bom, você sabe) também vale a pena.<br />
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Brinquem! Divirtam-se! Alegrem-se! O sexo é maravilhoso e sem limites! Tem tanta possibilidade, e muitas vezes insistimos na fórmula. Quem tem vaginismo, então, só vê penetração. Parece que nada além disso é sexo. Digo com verdade no meu coração: se excitar e ver o outro (ou a outra) excitado(a) e feliz com tantas ideias só ajuda no processo de cura. E ideias e atitudes, no sexo, não faltam. É um caminho ilimitado de felicidade. <br />
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Escolha seu caminho com todos os sentidos. Com todo o sentido. <br />
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A cura existe. Você a merece. Mas precisa conquistá-la. E o deleite que vem depois vale a pena.<br />
Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-68003419867560405202019-04-26T07:05:00.003-03:002019-04-26T07:13:46.063-03:00Vamos viver tudo o que há para viver. Vamos nos permitir! Hoje li uma reportagem sobre mulheres no Japão (link abaixo, o texto está em espanhol). Um estudo indica que, no país, um quarto das mulheres com idade entre 18 e 39 anos nunca fez sexo. Isso me trouxe à mente o quanto o conservadorismo, o puritanismo e o fato de ser reservada demais influencia na vida sexual da gente, em qualquer lugar deste planeta. Até o romantismo exagerado, esse amor romântico, muito cuidadoso e pouco sexual, pode ser um componente para a questão que conhecemos de perto, a de não aproveitar o sexo. De fazer do sexo um tabu, de anular essa parte tão importante da nossa existência. <br />
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De tantos relatos que já li sobre vagínicas, muitos dizem respeito a repressão provocada pela família, pela religião e em consequência pelas próprias mulheres. A boa notícia é que sempre há tempo de mudar isso. Analisar a si mesma, fazer terapia, conversar com outras mulheres que passam pelo problema são algumas das opções para criar um novo cenário, um cenário de libertação sexual e de superação do vaginismo. <br />
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Claro que as crenças, especialmente as religiosas, são particulares, e falar disso é muito delicado. Mas dentro de suas convicções, sejam elas quais forem, é preciso entender que o sexo é parte da vida. E traz prazer (isso é inegável!!!). O prazer é uma forma que a natureza encontrou para a gente querer se reproduzir. Então, por que não aproveitar essa fonte maravilhosa de deleite? E se tocar faz parte disso, de dar ignição nessa mecânica deliciosa, de esquentar os motores... ô, coisa boa! <br />
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A plenitude do ser humano passa pela vida sexual. Na minha opinião, começa na mente, na forma como enxergamos o ato sexual. Quando penso em sexo, me vem logo a palavra liberdade. Sexo é campo livre, neutro e intenso. É o bom vale-tudo, desde que os envolvidos concordem e não haja feridas de nenhum tipo pra ninguém. É entrar em contato com nosso lado animal, ter consciência disso e tirar o maior proveito possível dessa animalidade toda (risos). É cheirar, lamber, morder, arrepiar-se, gritar... (hum, isso tudo me deu ideias para um próximo post). Mesmo sendo as pessoas puritanas, reservadas e românticas na vida fora do sexo. Afinal, a natureza é sábia, harmônica, colorida e maravilhosa, não é? E por que seu amor romântico, delicado e carinhoso não pode ser sim um safado bem atrevido e ardente na cama, no sofá, no chão da cozinha, na praia, na escada de algum prédio deste mundo...? <br />
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Nesse processo todo, assim como a fantasia ou a forma como vemos o sexo, o toque é fundamental e um gatilho gostosíssimo. Encostar na gente mesmo, na vulva, nos seios, na bunda, nos braços, nas pernas, no pescoço, nas orelhas, no rosto, nos pés... e por aí vai, a lista é imensa e toda válida. Bom tocar-se sozinha, ao lado da(s) outra(s) pessoa(s), na frente dela(s), tocá-la também. Estimular a nossa pele de todo jeito. Pensar antes do toque, ou tocar-se para começar a pensar em algo picante. Essa é uma via de mão dupla, e a ordem pode mudar... o que é ótimo! A pele é o maior órgão sexual que temos. <br />
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Gente, é preciso se libertar e viver o que há pra viver. Não sei para vocês, mas, para mim, ler a reportagem sobre um quarto das japonesas sem usufruir de tantas possibilidades dá uma tristeza... Realmente fiquei chocada. A vida sexual está aí, fonte de tanto prazer. Vamos viver tudo o que há para viver. Vamos nos permitir, como diz a canção. A gente merece isso e muito mais de prazeroso nesta vida. <br />
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A reportagem pode ser lida em https://www.elciudadano.cl/diversidad/uno-de-cada-cuatro-japoneses-sigue-siendo-virgen-a-los-30-anos/04/09/<br />
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Beijos. Sigam rumo à cura! Ela existe sim! Sou a prova viva disso. Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-53111219884685048762019-03-05T13:55:00.000-03:002019-03-05T13:55:02.766-03:00Dilatadores: mercado aumentouEi, todas e todos!<br />
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Em pleno carnaval, cá estou eu para falar de... dilatadores!!!!!!! Sim, porque exercício para vencer o vaginismo vale (e muito) até durante o feriado e a folia. <br />
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Percebi, pesquisando nos últimos dias, que o mercado de dilatadores vaginais aumentou no Brasil (finalmente!). Na época em que comprei meu kit, tive que importar dos EUA. Deu trabalho (de esperar a entrega, principalmente), e não foi barato. Agora, está bem mais em conta... <br />
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Para encontrar algumas opções, basta digitar no Google (eu escrevi DILATADORES VAGINAIS COMPRAR). Todos se parecem com o que adquiri: vários tamanhos de dilatadores, cada um de uma cor. <br />
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Também achei o produto em sites de compra e venda (aqueles que comercializam tudo quanto é qualquer coisa). Preços variam... A média fica em torno de R$ 100 e pouco. E alguns vendedores parcelam. E nada de vergonha de comprar, por favor. As caixas são discretas, e você precisa superar o vaginismo para curtir a vida ainda mais, plenamente. <br />
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Se a questão for $$$... Não tem como investir agora? Eu entendo, mas preciso dizer que o kit me ajudou muito sim. Antes dele, eu usava cotonetes, absorventes internos e dedos. Aqui no blog, claro, eu descrevo como era, dá uma pesquisada... Outros objetos eu não aconselho usar para introduzir na vagina não... Já o kit é de silicone, anatômico, lavável e bom ao toque e com lubrificante. Perfeito para treinar devagarzinho e não se preocupar com textura, machucados, higiene... <br />
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Bem, com ou sem kit de dilatadores, o importante, vocês já sabem, é não esperar o milagre acontecer. Corre atrás da cura! Ela existe. <br />
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Beijos. Bom restinho de carnaval com jeitinho de superação para vocês <br />
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PS.: Este post não é patrocinado, assim como o blog também não é. Não há dinheiro envolvido aqui, só o desejo de ajudar outras mulheres a encontrarem sua cura do vaginismo. <br />
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Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-7813580226859811752019-03-01T11:03:00.000-03:002019-03-01T11:04:02.220-03:00Eu me casei... mesmo!!!!!!!! Todas e todos, oi! <br />
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Então, como havia adiantado no último post... eu me casei! DE VERDADE. Digo isso porque sinto verdadeiramente o que é um casamento agora. O amor, a paixão, a parceria. E a vida sexual!!!!! <br />
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Casar, neste caso, não foi consequência de anos juntos (como no meu primeiro), mas sim uma escolha. Sinto que isso faz toda a diferença no meu caso! Escolher ficar junto, inclusive, sendo mais difícil na parte prática da vida. Mas amor é isso, né? Escolher mesmo que não seja a opção mais fácil do ponto de vista prático. <br />
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O que vocês têm com isso, com o fato de eu ter me casado??, podem se perguntar... É que eu acho interessante falar aqui, neste espaço, que a vagínica ou ex-vagínica tem sido direito a recomeçar, a sonhar e realizar sonhos (eu nem sonhava mais com isso, sinceramente! rs), mas enfim... o vaginismo não é um destino, um ponto final não! Não mesmo! <br />
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Eu superei o vaginismo, conheci outras pessoas, transei com pessoas diferentes (opção de cada um, que fique claro, mas eu acho sinceramente muito interessante, inclusive em termos de experiência, mas principalmente de prazer) e encontrei um homem com quem quero experimentar as partes maravilhosas e as partes nem tão boas assim da vida a dois. <br />
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Nem um mero sinal do vaginismo faz parte da minha vida hoje. NADA. A única consequência é a responsabilidade de manter este espaço (como já disse, quero ajudar, ainda que silenciosamente, mulheres e casais). <br />
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No mais, a vida sexual vai bem, várias posições, nenhuma dificuldade nesse sentido. Não sei se é coisa da minha cabeça, mas às vezes sinto minha vagina bem apertada, e eu e ele gostamos disso. Penetração normal e prazerosa, sem qualquer empecilho. <br />
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Só sei que, como mulher, preciso deixar meus desejos mais claros, dar aquela turbinada no que eu realmente quero, principalmente em termos de duração do sexo e de como ele se desenvolve. Já estou exigindo mais do meu marido (e sei que vai ser melhor para nós dois) para eu gozar mais. Inclusive, tenho visto muita coisa legal na internet e em documentários sobre orgasmo feminino... Vou compartilhar aqui num post futuro. <br />
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Casada, namorando, solteira... o vaginismo é uma batalha a ser vencida diante de qualquer estado civil. Seu parceiro (ou sua parceira) pode ajudar sim (e você deve pedir esse envolvimento dele ou dela no processo de cura), mas você precisa correr atrás da superação. E sabe mais o quê? Essa superação é SUPERPOSSÍVEL, coloque isso na sua cabeça já!!!!! <br />
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A cura existe! Eu, muitos relacionamentos-transas depois e agora no segundo (e verdadeiro) casamento, garanto. Mas é preciso se exercitar, porque a cura, como eu já disse, não bate à porta de ninguém sozinha não. Jã comprou dilatores? Prefere usar dedos ou cotonetes e tem feito isso? O que você já fez hoje quanto a esse objetivo de deixar o vaginismo no passado (ou mais perto de ser vencido)? Ou está parada esperando???????<br />
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Beijos. Se quiser, deixe aqui um relato da sua história. Partilhar também ajuda. Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-29852578869774203272019-02-27T10:00:00.001-03:002019-02-27T10:09:01.920-03:00Blog de cara nova após... dez anos e mais de 65 mil visualizações!!!! Ei, todas e todos! <br />
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Como podem ver... o blog está de visual novo! Hoje, me dei conta de que este espaço foi criado em 2009 e desde então nunca passou por uma reforma. Aliás, mentira!! A maior reforma foi a melhor reforma da minha vida: a minha cura, em 2013, contada aqui.<br />
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Mas visualmente, aqui no blog, esta é a primeira mudança. Então, é uma forma também de animar quem visita esse ponto de informação, desabafos e incentivos rumo à cura do vaginismo. <br />
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Eu fui vagínica, e, claro, isso mudou minha vida. Mas felizmente a questão foi superada e me trouxe até onde estou hoje, feliz. <br />
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Só penso que outras mulheres (e casais) não precisam passar pelo que passei, então criei o blog. Naquela época, dez anos atrás, os recursos de informação eram mais escassos do que hoje. Os recursos de medicina e fisioterapia também. Escutei tanta besteira e falta de informação por parte de médicos... A mídia pouco falava no assunto (hoje, um pouco mais, mas ainda há muito caminho a percorrer). <br />
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Bem, o importante é que esse espaço está aqui, apesar de minhas atualizações não serem tão frequentes. Mas uma coisa é certa: o arquivo pode ser visitado quantas vezes vocês quiserem. Olhando as estatísticas, vi que mais de 65 mil visualizações foram feitas nesses quase 10 anos. É gente do Brasil, dos EUA, de vários países da Europa, da Rússia, de Israel, da Tailândia... que falam várias línguas, mas sempre estão em busca da cura. <br />
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A cura do vaginismo é nosso objetivo em comum. E ela é possível... eu posso garantir, hoje, bem ativa sexualmente e casada - sim, eu me casei e contarei mais no próximo post. <br />
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Só é preciso fazer uma coisa: AGIR. Porque a cura não bate à porta de ninguém, queridas e queridos. Ninguém se cura só esperando não. A questão é exercitar-se, fazer terapia, correr atrás. Amar-se. Amar o outro com carinho, paciência e ação. Gozar. Assim a cura vem. Assim a cura acontece. <br />
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HOJE é o dia para você exercitar-se e dar um passo rumo à cura do vaginismo. Ah, mas não tenho tempo, você pode pensar... Ah, você tem sim!!! Cinco minutos a menos de filme no streaming, cinco minutos a menos olhando o celular e você vai se tocar bem gostoso, se namora... e se exercita. Quer saber como? Busque nos arquivos aqui do blog. Tem Guia de Exercícios (sugestão), tem conselhos de quem já passou por tudo isso (eu!). <br />
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Preciso destacar que não sou técnica nem formada em Medicina ou Fisioterapia. Então, se você desejar, recorra a bons profissionais. Mas faça algo HOJE. <br />
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Siga rumo à cura agora. E curta o blog de cara nova. <br />
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Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-33396357741106325312019-02-27T08:59:00.000-03:002019-02-27T09:14:26.706-03:00Reportagem maravilhosa para se informar e buscar a curaQue bom que o vaginismo (e a vulvodínia) pararam na mídia recentemente para que mais mulheres tenham acesso a tratamento, a esclarecimentos... <br />
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Eu mesma passei tantas coisas antes de conseguir informações (no meu caso, consegui só aqui na internet). Até cirurgia de retirada de hímen eu fiz. E os médicos (vários) me falaram tantas baboseiras. E, claro, me divorciei (mas isso até agradeço e muito!!). <br />
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Felizmente, fiz o tratamento (sozinha, porque não havia muitos recursos na minha cidade, anos atrás). Agora, como sabem, tudo está certíssimo comigo (garanto que nem me lembro do que passei). <br />
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A cura existe!!! Eu mesma posso dizer que sim!!!<br />
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Ah, aqui está a reportagem: https://www.youtube.com/watch?v=n0153DkB654. <br />
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Aproveitem todas as informações dessa matéria do programa Fantástico, busquem mais orientações e ajuda e partam para a ação! <br />
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Nada de esperar amanhã. O dia é hoje. <br />
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Rumo à cura! <br />
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Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-39769184011343321912018-09-06T05:57:00.000-03:002018-09-06T05:57:36.359-03:00Mais e mais especialistas no tratamento de vaginismoEi a todas e todos! <br />
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Não sei quantos andam visitando este espaço ainda, mas o importante é que o tema continue sendo falado para se uma pessoa procurar ajuda ela encontre apoio... e tenho percebido que estão surgindo muitos profissionais dedicados ao tratamento do vaginismo. Que bom é isso! Fisioterapeutas, principalmente. Feliz em perceber essa tendência. Finalmente a saúde descobriu que o vaginismo existe e tem cura. E que as pacientes não podem lutar sozinhas contra essa questão, que, quanto mais desmistificada, mais cedo e mais fortemente será superada.<br />
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Gente, é se exercitar... essa é a solução. Eu fiz sozinha, mas se existe profissional habilitado melhor ainda! A dessensibilização da vagina é o caminho. A gente, quando tem vaginismo, acha que a vagina nunca vai permitir a passagem de nada, quanto mais de um pênis. Mas essa é a natureza, é permitir não apenas a passagem, mas o movimento e o prazer. É tirando esse medo, essa sensibilidade que a gente descobre isso. E as terapias todas ajudam no processo. <br />
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Pensamento positivo é importante, mas não basta. É preciso agir. É preciso curar seus traumas psicológicos e físicos. VAGINISMO TEM CURA SIM!!!!!!<br />
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Repita: <br />
VAGINISMO TEM CURA SIM!!!!!!<br />
VAGINISMO TEM CURA SIM!!!!!!<br />
VAGINISMO TEM CURA SIM!!!!!!<br />
VAGINISMO TEM CURA SIM!!!!!!<br />
VAGINISMO TEM CURA SIM!!!!!!<br />
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E repita mais 20 vezes. Depois mais 20. E mais 20. <br />
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E aja. Busque sua dessensibilização hoje. Não amanhã. HOJE. <br />
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Se puder, me conte sua experiência. <br />
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Beijos e curaAmor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5829036060970728319.post-90909237436851041592018-04-12T03:11:00.000-03:002018-04-12T03:12:47.502-03:00Faça sexo. A começar com você mesmoOlá a todos e todas! <br />
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Fazer sexo é algo interessante (e maravilhoso). E sinto que quanto mais a gente faz sexo mais vontade dá. A máxima vale inclusive com o sexo com a gente mesmo. <br />
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Escutei há um tempo que se a gente não quiser transar com a gente mesmo, como outra pessoa vai querer... Verdade. A gente precisa se querer. Sentir vontade com a gente mesmo. Claro que pode imaginar mil coisas com outros e outras (boa essa parte...), mas precisa se querer. MUITO. <br />
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Eu sinto um tesão danado em mim. Talvez por isso goste de espelhos. Narciso explica... Mas acho que é também porque me conhecendo, me vendo transar na frente do espelho (sozinha ou acompanhada) posso imaginar o que o outro pensa de mim, do meu corpo, da minha sensualidade, da minha sexualidade. <br />
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Pergunto agora sobre você. Pense se gosta de se ver transando. Pense se sente tesão por você mesma. Pense se sensualiza, se desperta vontade. Se acha que não, repense, treine e corra atrás. Todos somos capazes.<br />
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Treine mesmo e faça sexo com você, com penetração (cotonete, dedo, dilatador, pênis) ou não. Pense em você bem linda e gostosa e faça sexo agora, amanhã e depois. <br />
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Saia da zona de conforto. Conforto só o da cama, do sofá, da seda daquela lingerie deusa.<br />
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Beijos e cura. <br />
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Amor perfeitohttp://www.blogger.com/profile/11756516133694391408noreply@blogger.com0