Mais uma vez com ele

Ei!

Cá estou eu de volta. Havia avisado que demoraria a retornar, mas volto com novidades. Não são ainda as que eu gostaria de dizer, mas tenho cumprido meus exercícios (ainda que não diariamente) e consigo introduzir todos os dilatadores, inclusive o maior de todos.

Mas a principal novidade é mais um encontro real que tive. Como disse, eu adoraria que a notícia fosse: "Consegui uma relação sexual completa". Não foi o caso AINDA. Senti que fiquei mais solta, que o pênis entrou um pouco mais, mas a penetração inteira não foi possível. Contamos apenas com a lubrificação natural, o que prejudica um pouco. Quando faço os exercícios, lambuzo os dilatadores e a mim mesma com KY, e isso faz a diferença.

Na parte afetiva, as coisas seguem indefinidas, o que (eu sei) também não ajuda no processo como um todo. Meu "ficante" (sinceramente não sei nem como classificá-lo) se mostra supercarinhoso, paciente e persistente (se é que me entendem), mas não conseguimos conversar abertamente a respeito do que tenho. Claro que mora uma interrogação imensa na cabeça dele sobre isso. Quero conversar antes da próxima vez (se essa nova vez acontecer, porque na minha cabeça mora uma interrogação maior ainda).

Seja como for, entendo que preciso me curar. Ontem. Agora. Pra sempre. Pra mim.


Abs a todos. Contem-me de vocês, porque sinto falta de saber como estão também.

Comentários

  1. Olá A.P.,
    a minha opinião é que quem precisa decidir primeiro qualquer coisa é você. Explico: acho que se você pretender um envolvimento afetivo mais sério, então deve desde já colocá-lo a par do vaginismo, explicando didaticamente que é uma dificuldade na penetração, que você está tratando e que tem evoluído. Pode também dizer que existe a possibilidade de que o vínculo afetivo e o entrosamento com o mesmo parceiro facilitem esse processo.
    Acho que quanto mais você demorar para contar (eu acho mesmo que o ideal é contar na primeira vez), mais aumenta a tendência de ele reagir mal, porque então a frustração já terá ocorrido sem uma compreensão do problema, podendo fazer com que ele se sinta responsável ou até mesmo usado.
    Mesmo que ele opte por não procurá-la mais (já falamos sobre isso outras vezes), é a melhor opção, você propõe a cumplicidade e vê se ele aceita ou não. Se não aceitar pelo menos você o respeitou e ele saberá disso. Se ele aceitar, então é provável que vocês dois fiquem menos tensos, porque a tensão é algo que contagia.
    De qualquer forma o seu tratamento não depende desse ou de outros parceiros, e a prova disso é o quanto você tem evoluído.
    Agora, esse problema da tensão que mencionei é mais importante do que pode parecer, em qualquer relação como no vaginismo também. Uma relação madura exige um tipo de confiança que se constrói com o tempo, e nenhuma relação deve ser considerada como um meio para qualquer outro objetivo.
    Um abraço
    PS: sinto falta dos seus comentários no meu blog.

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    Respostas
    1. Marcelo,

      Obrigada por seus comentários aqui. Não deixarei de visitar o seu blog (inclusive já o fiz, deve ter visto).

      Bem, sinto que não contei antes sobre o vaginismo porque realmente as relações foram acontecendo a um tempo que nem eu mesmo imaginava. Havia uma intimidade física, mas não pessoal (vai entender!).

      Mas falar sobre isso é meu principal objetivo, ao vê-lo da próxima vez (tomara que ela aconteça, sinto que acontecerá). E que seja como tiver que ser, porque adoraria que o envolvimento de fato se desse, mas entenderei, evidentemente, se ele não quiser mais nada.

      Forte abraço pra vc, Marcelo. Feliz pelos avanços no tratamento em sua casa.

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  2. Oi Amor Perfeito!

    Já respondi sua dúvida ok? Fico feliz em saber do seu progresso!!! Continue assim!!
    bjs

    Dra. Lívia Frulani

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  3. Obrigada, dra Livia, pela atenção de sempre. Um enorme abraço.

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