Postagens

Mostrando postagens de 2009

Feliz ano novo

Olás! Provavelmente este será o último post do ano por aqui. Admito que ando com a bola meio murcha, mas ao mesmo tempo cheia de esperança em um ano melhor, maravilhoso, com cura e superação em todos os sentidos. 2009 foi barra, mas aqui estou eu, inteira. Tenho muito orgulho disso. Aliás, tenho pensado em quanto sou forte. Foi em 2009 que comecei o blog, um projeto que me faz muito bem. Espero que, em 2010, ele seja mais visto e que seu real objetivo (o de levar informações do vaginismo para mais pessoas, com ajuda da mídia) seja cumprido. Beijos às meninas que me seguem e ouvem, Um feliz ano novo para todas nós!

Tratamento em clínica

No site a seguir, há respostas (em inglês) e até sugestão de tratamento in loco (Nova York) na Women's Therapy Center. Dura 2 semanas. Fiquei curiosa, confesso! Link do site de respostas: http://womentc.wordpress.com/2008/02/13/vaginismus-pregnancy-childbirth/ Link do tratamento: http://www.womentc.com/content.php?keyword=vaginismusProgram

Boa fonte

E mais uma boa fonte, só que de novo em inglês. Site http://www.sogc.org/health/health-vaginismus_e.asp#length

Fórum em inglês

São inúmeros os fóruns de pessoas que sofrem com vaginismo. Eis mais um, em inglês: http://community.livejournal.com/vaginismus. Mais uma vez, são histórias muito parecidas (nos sintomas e nos sentimentos, na evolução para a superação), mas, ao mesmo tempo, bem diversas (há virgens, há solteiras, há casadas...). Vale a pena ver (quem não sabe inglês pode jogar no tradutor do Google).

Exercitei

Voltei aos exercícios hoje. Pra mim, sempre funciona melhor alguns dias antes da menstruação. Fico mais propensa a pensar no tema. Foi muito bom. Consegui introduzir um absorvente todo. Três vezes. Fiquei imaginando que quando os dilatadores chegarem será melhor ainda. E isso deve acontecer em poucos dias. Na hora do exercício, pensava que podia fazer a penetração, que a vagina é feita para isso, para que uma criança chegue ao mundo. E que todas conseguem, também serei capaz. Hoje, tive certeza. Não vou desanimar. A cura está próxima.

O hímem

Na esperança de me ver livre do vaginismo, fiz uma himenectomia (acho que se escreve assim) há quase três anos. Retirei o hímen. Foi uma luta até para conseguir a cirurgia, não reconhecida no meu plano de saúde. A ginecologista que me operou fez "propanganda enganosa". Dizia que só isso resolveria o problema. Eu fiquei esperançosa e fiz. Já na hora de tirar o tampão, após a cirurgia, me assustei, porque a dor era demais. Ao saber da promessa da médica, a sexóloga (também ginecologista) que iniciou meu tratamento real, meses depois, ficou escandalizada. Mesmo assim, eu não me arrependo. O hímem não representava nada pra mim. Infelizmente, também não representava cura.

O parceiro

Demorei a entrar nesse assunto. Talvez seja porque não tenha mais um parceiro. Sinceramente, em termos de vaginismo, acho que nunca tive. Meu ex-marido achava que o problema era meu. Eu tinha de resolver. Esses dias, achei o blog de um sexólogo que falava mais sobre o que os homens das vagínica sofre do que nós mesmas. Respondi. Falei que é claro que o homem sofre. Mas nós sofremos infinitamente mais. Sofremos nossa própria pressão. Sofremos a frustração de nossos sonhos (de ter prazer, de ser mães). Sofremos pelo silêncio. Sofremos a pressão da sociedade que nos quer ver com um filho nos braços e não entende por que isso não acontece, apesar de estarmos casadas (não é mais o meu caso) e a idade estar avançando. Sofremos a pressão do parceiro. Sofremos por vê-lo sofrer. Então, desculpe, moço. Eles sofrem, mas nós sofremos mais. Enfim, aqui está um link de outro site (não é o do sexólogo) que fala sobre a influência dos homens na questão do vaginismo. Sim, em vários casos eles podem ter

Níveis de vaginismo

Sim, vaginismo tem diferentes níveis. Sou do nível primário. Isso significa que: Nível primário: a paciente não consegue penetração alguma. Nível secundário: consegue com certa dor ou conseguia, mas a partir de determinado momento não consegue mais. Detalhes no site: http://www.perineo.net/conteudo/vaginismo.php

Passo a passo

No site da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana há um artigo com sugestão de passo a passo para tratamento do vaginismo, feito a um casal. O link é www.sbrash.org.br/portal/index.php/RevisSBRASH/RBSH-Volume-6-No.-2-1995.html. Se ficar complicado, digite www.sbrash.org.br e faça busca por vaginismo. São quatro artigos ao todo.

FAQ Vaginismo

Perguntas e respostas podem ser vistas no www.lookfordiagnosis.com/faq.php?term=Vaginismo&lang=3&from=10.

Vídeo em português

No site http://consultoriodepsicologia.blogs.sapo.pt/43206.html é possível ler sobre vaginismo e assitir a um vídeo de uma entrevista sobre a questão.

Sem vontade

Ainda sem vontade de me exercitar. Tempos de baixa autoestima e desinteresse completo e irrestrito. Acho que essa história deve ser mesmo igual a tomar remédio: disciplina e imposição são a saída. Quero acordar.

Boa resposta

Uma outra (e ótima) resposta: a de Fátima Protti. Enviei um e-mail pra ela (veja nome no post anterior), e ela me respondeu menos de 24h depois. Sinal de interesse pelo que estuda, além de educação. Obrigada, Fátima. E ela avisou que deve lançar um blog em breve, com artigos sobre vaginismo e outras disfunções sexuais. Esperaremos ansiosas.

Três livros sobre...

Encontrei três livros sobre vaginismo. É só jogar no Google pra achar! "Quem cala nem sempre consente", de Fatima Protti e Oswaldo Rodrigues Jr "Quando o corpo da mulher diz não ao sexo", de Linda Valins (que pelo que entendi sofreu e superou o vaginismo) "Completely Overcome Vaginismus: The Practical Approach to Pain-Free Intercourse", de Lisa e Mark Carter

Outro site com relatos

Nós, mulheres vaginísmicas, somos muitas. Muitas mesmo. E com histórias tão parecidas. Não é raro, ao encontrar sites de perguntas, ver as mulheres falando: "Nossa, sua história é igual a minha" ou "Quando li o que você escreveu parecia que eu tinha escrito..." Foi o que também senti ao ler os relatos no site do dr. Claudecy de Souza, psicólogo. Veja você mesma. Link: http://www.claudecy.psc.br/perg_resp_interna.php?i=7&num_pag_atual=1&bloco=1

O IG respondeu...

Lembra que falei que enviei e-mails pedindo matérias sobre vaginismo a vários meios de comunicação? O site Delas, do IG, respondeu. Disse que há uma matéria a respeito no portal (http://delas.ig.com.br/duvidas+sobre+o+vaginismo/n1237491685757.html). Na verdade, quero algo mesmo menos técnico, mais humano, sobre como o assunto é velado, tabu, e como tem gente que sofre com isso. Tenho certeza de que vou conseguir esse objetivo.

No Orkut

Outra fonte de dados sobre vaginismo é o Orkut. Amor perfeito também está lá, com a comunidade "Sofro com vaginismo". Participe (aqui e lá)! O link é http://www.orkut.com.br/Main#FullProfile?pcy=0&t=0

Hellooooo

Eu preciso me exercitar. Já disse isso por aqui. Não tenho tido coragem, vontade, sei lá. Mas preciso. E pra ontem!

Vídeo em inglês

Mais uma fonte de informação sobre vaginismo. Em inglês! Enfim, segue o link http://tyrashow.warnerbros.com/2009/08/vaginitis.php?page=4. É de uma entrevista com a dra. Debby Herbenick (outra referência). Ela fala sobre dilatadores e apresenta um kit. Também fala de outros sites, mas não consegui entender. Fica pra próxima.

Culpa NÃO

“A mulher não tem culpa de nada”, frase da terapeuta sexual Marilandes Ribeiro. “A contração muscular acontece de maneira totalmente involuntária”. Fonte: site Portal Feminino http://www.portalfeminino.com.br/Paginas.aspx?area=saude&id=vaginismo_tratamento Ainda hoje me sinto culpada por ter vaginismo, ou por ter demorado tanto a me tratar. Meu casamento acabou por conta do vaginismo. Meu marido disse, com todas as letras, que era um problema meu. "Eu sei do que eu sou capaz. Quem não tem em casa procura na rua". Ele me disse, certas vezes, depois de um período de separação. Ele sempre havia sido compreensivo, como a maioria dos companheiros das mulheres vaginísmicas, mas deixou de ser. Não o culpo (a culpa de novo!) por isso. Só queria que ele tivesse pensado que o problema era NOSSO, que tivesse me mostrado que valia a pena ter lutado por mim. Mulheres que passam pela mesma situação, saibam, nós não temos culpa. A contração é involuntária. Não podemos, nós também, nos

YouTube

Sim, o YouTube também tem arquivos sobre vaginismo. Tente a palavra em inglês (vaginismus) e você encontrará alguns vídeos. Alguns são de uma mulher relatando sua dificuldade (em vários capítulos) e dando um depoimento sobre o uso de botox para tratamento. Ela é paciente do dr. Peter Pacik, que também tem vídeos no site. Desconfio que o relato dela possa ter sido uma propaganda para o médico, mas vale ver. Afinal o assunto não tem tantas fontes assim, e todo o material é válido.

Na mídia, só uma resposta

Mandei sugestões a vários sites e revistas para que falem sobre o tema deste blog. A intenção não é divulgar o blog, mas o vaginismo mesmo. A Revista Claudia me respondeu, uns três dias depois. Por enquanto é só. Espero que não fique só nisso, para o bem de todas que sofrem com esse problema. E pra aquelas que nem sabe o nome do que têm.

Vaginismo na mídia

É difícil dizer quantas mulheres sofrem com vaginismo, porque a maioria (eu inclusive) tem vergonha de falar sobre o assunto. Assunto tabu. A gente finge que não tem, e a grande maioria da população sequer sabe que isso existe. Eu me lembro que há muito tempo (uns 10 anos ou mais) vi num programa de TV (seria o Fantástico?) uma chamada: "Mulher casada há três anos não consegue fazem sexo com marido" (algo do tipo). A pessoa em questão deu um depoimento (sem aparecer), e a acabou por aí. Sem explicação, sem diagnóstico, sem esclarecimento. Eu percebi que tinha o mesmo, naquele momento. Mas a dúvida (sobre cura, tratamento) continuou no ar. Por isso quero levar à mídia essa questão. Isso precisa ser falado, precisamos tirar esse véu que nos cobre. Admito que tenho vergonha. Mas o importante não é aparecer, mas fazer o assunto subir à tona. Aliás, o poder público podia ajudar, né, fazendo pesquisas, campanhas... E você, o que acha?

Blogs de vaginísmicas

Vaginísmicas são as mulheres que sofrem com vaginismo. Óbvio! Mas entrei assim no assunto pra dizer que há vários blogs de mulheres assim. Não vou colocar links aqui, porque não consegui contato para pedir essa autorização. Mas é só jogar no Google que logo surgem algumas opções. Boa parte delas conta suas vivências. Vamos trocar experiências e ideias? Este espaço, por exemplo, pode ser um ponto de encontro. Sintam-se à vontade.

A ajuda: os dilatadores

Sabe aquela ajuda de que falei no post anterior? Não virá de "outro alguém". Vou contar com dilatadores. Quero comprar esse material, porque acho que será melhor que ter apenas cotonetes e absorventes para observar meus avanços. Já procurei bastante, mas acho que no Brasil não há venda desse produto. O jeito, então, é recorrer aos sites estrangeiros. Achei alguns. Os links estão logo abaixo para você dar uma olhada. É uma questão de investimento, mas estou disposta a fazê-lo. Deve me custar uns R$ 250,00. Se você soube algo a respeito de dilatadores (se é bom, se tem algum lugar que vende no Brasil e tal), entre em contato. Os links: http://pureromance.com/ http://www.vaginismus.com/ http://www.vaginaldilator.co.uk/where-to-buy-vaginal-dilators.html http://www.owenmumford.com/en/range/21/amielle-comfort.html

Exercitar-se todo dia

O caminho para a cura do vaginismo é mesmo exercitar-se. Em todos os sentidos: fazer, de preferência todo dia, as técnicas de dilatação, mas também exercitar a autoestima, a cabeça mesmo. E acho que essa é a parte mais difícil... Estou fazendo os exercícios com cotonete, com absorvente íntimo, mas o maior obstáculo é achar que não vou conseguir. Começar o processo, dar o primeiro passo não é fácil. Às vezes, fico adiando. Da última vez, consegui introduzir quase o absorvente todo. Com incômodo, mas consegui. Da próxima vez, vou contar que meus progressos foram bem maiores. E vou contar com uma "ajuda". No próximo post conto qual será!

Em busca da cura

Psicoterapia, exercícios com dedos e dilatadores, lubrificantes, fisioterapia íntima, tem de tudo um pouco quando se fala em tratamentos para vaginismo. Mas relaxar é que é difícil. Eu mesma já iniciei o tratamento, com orientações da minha sexóloga/ginecologista. Parei, mas volto amanhã. De verdade. Cada centímetro de penetração é uma vitória a ser comemorada, uma batalha ganha numa guerra! Lembro quando consegui introduzir um cotonete. Caramba, que sensação boa. "Eu consigo!" A vontade era sair contando, mas como ninguém sabe que passo por isso não dá! O bom é que os exercícios sejam orientados por um(a) especialista. Na falta de dilatadores no mercado (assunto para um próximo post), usam-se dedos, absorventes e cotonetes. É preciso começar com um diâmetro pequeno (cotonete), ir introduzindo devagar, com direito a muito lubrificante e um espelho para acompanhar tudo. A gente, que tem vaginismo, costuma conhecer muito pouco a vagina. Eu até hoje não costumo olhar a minha. De

Afinal, o que é o vaginismo?

Não conseguir fazer algo que (quase) todo mundo faz com tanta naturalidade traz muitos grilos. "Afinal, o que eu tenho?", é o que a gente se pergunta. "É algo físico ou psicológico?" Na maioria dos sites, vaginismo é explicado como a contração involuntária dos músculos da vagina que impede a penetração. E não só do pênis: fazer um exame ginecológico ou colocar um absorvente interno viram uma tarefa pra lá de complicada. Podem haver ainda sinais de pânico, tremores, suor excessivo... Especialistas classificam vaginismo como disfunção sexual. Sinceramente, o nome é o que menos importa para quem sofre com suas consequências. A causa gera mais angústia. Fatores físicos e orgânicos - como septo vaginal e desequilíbrio hormonal - estão entre as hipóteses. Mas o lado psicológico, dizem os médicos, é o que normalmente pesa. Traumas de abuso/estupro, educação repressora... penso que isso também pode ser um mito, pq nunca vivi situações desse tipo (até me considero bem cabeça

Uma luz

Uma luz... É isso que pretende ser o Amor Perfeito, um blog voltado a ajudar mulheres que sofrem com um problema que normalmente está fora da mídia e das conversas familiares: o vaginismo. A dificuldade ou impossibilidade de se ter uma relação sexual traz muito sofrimento a quem sofre com ela. E se trata de um sofrimento velado... Homens também são diretamente afetados pelo problema e raramente sabem como ajudar suas parceiras. Mas falaremos sobre isso com mais detalhes nos próximos posts. É muito importante que você participe, trazendo sua experiência, suas dúvidas e soluções. Sim, soluções! O objetivo deste blog é colocar esse assunto em pauta (inclusive na mídia) e promover felicidade a mulheres, casais e famílias. Conte com a gente, porque a gente espera poder contar com você!