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Vaginismo na capa do Globo.com

 O Globo.com traz hoje muitas informações sobre vaginismo.  O texto é bem completo: https://mail.google.com/mail/u/0/.  Rumo à cura! Ela existe, mas não é mágica. A fórmula é ter, todo dia, exercícios, pesquisa e atitude para superar o vaginismo.  Beijos a todas e todos.  

Nada Ortodoxa

Olá a todas e todos que visitam o blog! Venho falar de uma série da Netflix que faz uma referência a vaginismo: Nada Ortodoxa conta a história de uma jovem que vive numa comunidade religiosa em Nova York e tem um casamento daqueles arranjados. Além de haver a questão religiosa em si, em que o sexo é visto apenas para procriação, tanto o marido quando a personagem não sabem nada de sexo. Nada mesmo. Ela é apresentada ao tema por uma mulher da comunidade, que a leva a saber sobre a vagina (sem usar o termo, elas falam em buraco). A personagem diz logo não ter esse buraco, e a mulher a incentiva a ir ao banheiro para checar. É a primeira vez, e com muita tensão, que a personagem se toca. E passa a se conhecer um pouco. Depois do casamento, diante da dificuldade constante de se ter relação sexual, a mesma orientadora cita o vaginismo e até indica dilatadores. Enfim, o resto da história não contarei aqui (achei a série muito boa, independentemente do assunto que tratamos aqui no blog

Você tem pesquisado? Você tem SE pesquisado?

Olá a todos e todas! Venho ao blog para provocar. Isso mesmo, para perguntar. A ideia é saber o quanto você tem pesquisado sobre vaginismo, em que locais, de que forma, com qual frequência. E mais do que isso. Quero que você pense sobre o quanto você tem pesquisado sobre você mesma, porque é isso que levará a cura. Ela existe, sempre digo, sempre direi. Mas não é magia. É necessário investir nesse caminho, nesse processo, em você mesma, no seu gozo, na sua cura. É preciso que você saiba como seu corpo funciona, saber que ele é pleno. Saber por que sua mente e seu corpo evitam a penetração vaginal. O que leva você a ESTAR assim? É um trauma? É medo? Ou melhor: é APENAS medo? Sim, porque ele pode e será superado, mas você precisa querer e agir para isso. Você tem pesquisado sobre vaginismo? VOCÊ TEM PESQUISADO SOBRE VOCÊ MESMA PARA SUPERAR O VAGINISMO? Beijos e rumo à cura.

Quarentena: boa ou ruim para buscar a cura?

Olá a todos e todas! Como vcs estão diante de tudo isso que estamos vivendo, no mundo todo? A quarentena em função de uma doença mexe com a gente. São tantas dúvidas, muitos medos e horas a mais para ficarmos com a ansiedade atiçada. E como fica a questão do vaginismo nisso tudo? Depende. A quarentena pode representar, dependendo do seu caso, mais tempo para pesquisar sobre o assunto e agir também. Aqui e em tantas outras fontes (blogs, meios de comunicação e YouTube) há muitas informações que podem ajudar a encontrar uma terapia especializada para apostar depois que as saídas de casa estiverem liberadas. Ou também caminhos para agir até isso acontecer. Refletir também é muito importante. Você age contra o vaginismo? Se não faz isso, por que age assim? Infelizmente, há pessoas que têm tanto a lidar diante da quarentena (devido aos trabalhos em home office, à família, à ansiedade) que precisam focar sua energia. Aí, só a pessoa pode dizer o quanto aguenta neste momento de pr

Internet: pesquisa e notícias, incluindo a de uma mulher virgem (?) 12 anos após casamento

Olá a todas e todos! De vez em quando, só para ver como o assunto anda por aí, eu escrevo a palavra vaginismo no Google, na área de notícias. Aparecem algumas informações (não tantas quanto gostaríamos, mas já é alguma coisa). Hoje, encontrei uma reportagem na revista Glamour (não consigo ler tudo, infelizmente bloqueia pra mim):  https://revistaglamour.globo.com/Lifestyle/noticia/2020/03/vaginismo-entenda-o-medo-irracional-da-penetracao.html . Cita a série Sex Education (nunca vi, mas despertou meu interesse). Outro link que não pude abrir foi o de uma pesquisa da UFMG. Deve ser interessante. Quem quiser e puder conferir pode tentar obter essas informações. Também vi uma notícia (site Delas) sobre uma norte-americana que, após o casamento, permaneceu por 12 anos virgem. Pausa na notícia para pensar: afinal, o que é virgindade? O conceito seria apenas ter um hímem? Não na minha opinião, mas... cada um  tem a sua, o importante é refletir sobre ela. Bem, e você? Tem pesqu

O que você tem feito por você?

Olá a todas e todos! Fazemos, de forma geral, tantas coisas. Mas o que de fato você tem feito por você e pela cura do seu vaginismo? Pela experiência da minha vida, pelo que sempre li e troquei em termos de conversa com outras mulheres que viveram a mesma questão, o vaginismo não tem solução mágica. É preciso agir para ver a solução acontecer. Aliás, ela não acontece. Ela é realizada a partir da ação. Eu optei, naquela época, cerca de 10 anos atrás, por me exercitar sozinha. Não havia muita divulgação sobre fisioterapia para esses casos (pelo menos na minha cidade). Então, eu busquei ginecologistas (uns 3 que NADA sabiam sobre vaginismo) e uma sexóloga, que me deu orientação. Mas o caldo mesmo que deu fui eu, lendo, escrevendo neste blog, trocando experiências e desabafos com outras mulheres que também passavam pela mesma situação. Também pensei em finalmente me testar, me tocar... Antes dos dilatadores (que tive que importar dos Estados Unidos, pois naquela época não havia, ao

Vulvodínia... outra questão pouco falada

Olá a todas e todos! Esses dias, vi um vídeo na internet sobre uma questão sobre a qual eu, que sempre pesquisei sobre vaginismo, nunca nem mesmo havia ouvido falar: a vulvodínia. Trata-se de dor na vulva, uma super-sensibilidade ali, antes mesmo de se atingir a vagina. As mulheres que convivem com isso muitas vezes relatam sentir dor ou ardência (ou ambas) até mesmo ao usar calças jeans, por exemplo, ou ao sentar-se ou andar de bicicleta. Imagina, então, durante a relação sexual? Há subdivisões relativas à vulvodínia, como se é generalizada ou localizada, espontânea ou provocada (acontece apenas quando há toque na região). Assim como no vaginismo, a orientação é que desenvolva um trabalho multidisciplinar, com terapia e outras ferramentas para se resolver a questão, que, afirmam especialistas, tem causa desconhecida (embora muitos creditem à parte psicológica, assim como no vaginismo). Penso, diante de tudo isso, sobre o quanto nosso corpo é tão misterioso. O que leva a uma qu