Cura aos 55 anos

De novo garimpando informações, achei o resumo de um trabalho médico. Relata que uma mulher de 55 anos, nunca penetrada, foi curada. O texto e o link estão abaixo.




VAGINISMO PRIMÁRIO EM MULHER CLIMATÉRICA CASADA HÁ 29 ANOS - RELATO DE CASO

Autor(es): Oliveti EMP; Oliveti A;
Apresentador(a): Elza Maria Panka Oliveti

Introdução: Vaginismo pode causar intensa frustraçao na mulher e problemas relacionais, podendo gerar inclusive anulação do casamento devido matrimonio não consumado,caso não seja diagnosticado e tratado(1).Define-se como espasmo involuntário recorrente ou persistente do terço externo da vagina que interfere no intercurso sexual (2).Essas mulheres tem crenças erroneas sobre sua vagina e ideação de dor catastrófica (3).O constrangimento da mulher dificulta e adia o problema , o que suscita ao médico que além do exame ginecologico que confirma o espasmo vaginal (4) , faça perguntas adequadas e encaminhamento correto (5).O climatério com repercussoes vaginais pode agravar o problema dessas mulheres já sofridas,por isso a bordagem multidisciplinar é a conduta atual mais indicada(6).
Relatamos caso de diagnóstico tardio de vaginismo primário em mulher menopausada de 55 anos, casada há 29 anos , residente em Maringá. Queixava-se de não conseguir ter relação sexual completa,“parece que uma tora vai entrar em mim”. Apesar de ter passado muitos anos nesta situação,o que levou-a a adotar 3 filhos, ainda “sentia desejo de realização sexual “,já que, sendo climatérica, uma gestação não seria mais possivel. Descobriu o que tinha somente há 3 anos, apesar de antes ter consultado vários médicos. Buscou então,uma psicóloga, mas também não obteve resultado. Conta que sofreu abuso sexual de um primo adulto, e castigos severos da mãe quando na infância sentiu prazer no genital . Ouviu na infância sua mãe contar que teve muita dor e “ele foi um cavalo” referindo-se ao marido nas nupcias. Ao exame, apresentava , vaginite hipotrofica e espasmo vaginal que impedia exame especular.Realizadas nove sessões de terapia sexual (8) e vinte sessões de fisioterapia perineal. Utilizamos dilatação digital progressiva de vagina(7,9 ) e com dilatador de silicone e terapia racional emotiva comportamental. Após 3 meses , iniciou coito vaginal satisfatório e alta.
Objetivo: relatar o caso que chama a atenção pelo tempo que essa paciente manteve-se casada nesta condição. Destaca-se a falta de diagnóstico e encaminhamento médico adequados.



Link: http://www.sulbrasileiro2012.com.br/trabalhos/trabalho_aprovado.php?id_trabalho=9789&ev=1

Comentários

  1. A.P., por favor, não suma...discorde de mim, mas não me seja indiferente...

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  2. Marcelo,

    Discordo muito pouco de você! O sumiço deveu-se à minha vida, e não a indiferença. Preocupo-me contigo, aliás! E espero boas notícias! Abraço imenso

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