Guia de exercícios (e persistência)
Gente,
Tudo bem? Quero voltar a um assunto de muita importância na questão do vaginismo: a persistência. Todas nós conhecemos a vontade da mulher que vive esse problema, a vontade de se curar. Mas também conhecemos a dificuldade de vencer o medo da dor na hora da penetração.
Bem, a saída é a persistência. Penso, inclusive, que é o único caminho. Porque é com as tentativas de penetração, aliadas ao pensamento de que o sexo é algo natural e maravilhoso, que se chega à cura. Por isso é importante fazer os exercícios de dilatação, seja com os dedos, seja com dilatadores, com cotonetes...
Exercite-se diariamente. Que tal montar um programa para isso? É algo bem pessoal, mas vou dar umas sugestões agora, um passo a passo:
1) Entre no clima. No meu caso, sempre preferi pensar coisas sensuais/sexies. Vestia até uma lingerie legal, como se realmente fosse fazer sexo com alguém. E me tocava, descobria o que mais gostava, tudo muito envolvente e excitante.
2) Antes da penetração, respire. Puxe o ar com calma, lá do fundo, expire. Faça isso várias vezes para diminuir a ansiedade. Relaxe mesmo.
3) Se você não consegue introduzir nada nada, comece com o cotonete. Lambuze-o bem com gel lubrificante (KY é mesmo o melhor, na minha opinião, mas pode ser de outra marca) e encontre a melhor posição para introduzi-lo. No meu caso, eu preferia ficar de pé, com uma das pernas sobre o vaso sanitário/cama. Se achar melhor, use espelho (eu não usava, ia testando devagar a entrada da vagina, porque ela não é reta!).
4) Durante a introdução do cotonete (ou dedo ou dilatador), eu pensava que a vagina era feita para receber um pênis, tinha elasticidade. Há um buraco ali, pra isso mesmo. Quando doía eu parava, mas não retirava o objeto. Respirava de novo e pensava: "A vagina é feita para isso. Eu vou conseguir mais um pouco". E seguia.
5) Não consegui, claro, tudo o que queria de uma vez. Mas no dia seguinte continuava. Por várias vezes, fiz intervalos longos entre uma tentativa e outra. Sugiro que sejam mais persistentes que eu (que já consegui a cura!!!). Vocês conseguirão num tempo ainda menor que o meu, tenho certeza.
6) Venceu o medo com o cotonete? Tente um dedo. Superou a dificuldade com um dialator? Faça o exercício com outro maior. E por aí vai, até chegar a vez do pênis! E siga sempre contando com uma atmosfera sexy, de sedução, feminilidade. Vale muito a pena!
A cura existe!
Abraços pra todas(os)
Tudo bem? Quero voltar a um assunto de muita importância na questão do vaginismo: a persistência. Todas nós conhecemos a vontade da mulher que vive esse problema, a vontade de se curar. Mas também conhecemos a dificuldade de vencer o medo da dor na hora da penetração.
Bem, a saída é a persistência. Penso, inclusive, que é o único caminho. Porque é com as tentativas de penetração, aliadas ao pensamento de que o sexo é algo natural e maravilhoso, que se chega à cura. Por isso é importante fazer os exercícios de dilatação, seja com os dedos, seja com dilatadores, com cotonetes...
Exercite-se diariamente. Que tal montar um programa para isso? É algo bem pessoal, mas vou dar umas sugestões agora, um passo a passo:
1) Entre no clima. No meu caso, sempre preferi pensar coisas sensuais/sexies. Vestia até uma lingerie legal, como se realmente fosse fazer sexo com alguém. E me tocava, descobria o que mais gostava, tudo muito envolvente e excitante.
2) Antes da penetração, respire. Puxe o ar com calma, lá do fundo, expire. Faça isso várias vezes para diminuir a ansiedade. Relaxe mesmo.
3) Se você não consegue introduzir nada nada, comece com o cotonete. Lambuze-o bem com gel lubrificante (KY é mesmo o melhor, na minha opinião, mas pode ser de outra marca) e encontre a melhor posição para introduzi-lo. No meu caso, eu preferia ficar de pé, com uma das pernas sobre o vaso sanitário/cama. Se achar melhor, use espelho (eu não usava, ia testando devagar a entrada da vagina, porque ela não é reta!).
4) Durante a introdução do cotonete (ou dedo ou dilatador), eu pensava que a vagina era feita para receber um pênis, tinha elasticidade. Há um buraco ali, pra isso mesmo. Quando doía eu parava, mas não retirava o objeto. Respirava de novo e pensava: "A vagina é feita para isso. Eu vou conseguir mais um pouco". E seguia.
5) Não consegui, claro, tudo o que queria de uma vez. Mas no dia seguinte continuava. Por várias vezes, fiz intervalos longos entre uma tentativa e outra. Sugiro que sejam mais persistentes que eu (que já consegui a cura!!!). Vocês conseguirão num tempo ainda menor que o meu, tenho certeza.
6) Venceu o medo com o cotonete? Tente um dedo. Superou a dificuldade com um dialator? Faça o exercício com outro maior. E por aí vai, até chegar a vez do pênis! E siga sempre contando com uma atmosfera sexy, de sedução, feminilidade. Vale muito a pena!
A cura existe!
Abraços pra todas(os)
Olá. Estou a procura de uma terapeuta da área.. a única que encontrei em sp capital é muito cara. Pode me recomendar o telefone de alguma clínica? Obrigada!! Carolina.
ResponderExcluirOi Carolina,
Excluirmetendo o bedelho, indico a EPTfisio.com.br. Não sei quanto você achou caro mas acho que você não vai encontrar um lugar confiável por menos.
Abraços...
Olá, Carolina!
ExcluirEu não sou de SP, mas sei que há projetos como Centro de Apoio e Tratamento do Vaginismo (CATVA), do Departamento de Ginecologia da Unifesp, e o Afrodite, do Hospital Paulista de Medicina.
Se alguém mais (além de Marcelo, no comentário abaixo), puder passar mais informaçao a Carolina, eu agradeço.
Beijos e busque a cura mesmo!!
Olá, Carolina!!! O projeto Afrodite é bem completo, conta com ginecologistas, psicólogos e fisioterapeutas para te ajudar!!! Se morar no ABC, pode agendar uma consulta comigo. Sou fisioterapeuta e trabalho nesta área a 6 anos . Meu consultório fica em uma clínica de diversas especialidades médicas, é só ligar e agendar uma consulta!!! Um beijo https://m.facebook.com/consultorioespacointimo
ExcluirOlá! Sofro com esse problema a 3 anos, desde q casei (eu casei virgem). Já não aguento mais passar por isso!
ResponderExcluirJá fui à ginecologista, ela disse que não tenho nenhum problema físico, q tratava-se de vaginismo mesmo e que eu iria conseguir, era só continuar tentando... Mas cada tentativa me dá mais pânico e dor.
Vi aqui no blog que vocês usaram exercícios com dilatadores, mas isso não pode romper o hímen? Não quero "perder" a virgindade assim, quero que seja com meu marido.
Por favor, alguém pode me esclarecer?
Olá! Entendo sua preocupacao sobre os dilatadores. O que posso dizer é que se exercitar é mto importante no processo de cura e que os dilatadores me ajudaram bastante. Os menores não devem romper seu hímen. Pense q sua vagina é elástica e se toque, goze, faça seus exercicios. Se quiser manter o himen, pense q seu marido deve participar do aquecimento. E se o himen romper será algo a menos a se preocupar. Esteja certa: vc e seu marido vão aproveitar muito depois. abçs
ExcluirAnonima, eu passei pelo mesmo que vc. Casei virgem e não quis romper meu himen com um dilatador. Acho justo. E não foi necessário!!!! Com um mês de tratamento com a Dra Débora Padua, consegui! Entre no site dela e se não for de sp, procure um especialista da mesma área que com ctz vai te ajudar! Estou me curando, logo contarei minha história nesse blog. Bjs.
ExcluirFe,eu vi o site dela e fiquei mto interessada...só fiquei com medo do valor..é mto cara a sessão?
ExcluirOlá, respondendo a sua pergunta, o dilatador poderá romper o hímen sim,mas essa questão de hímen é muito antiquada já. Virgindade se perde com relação sexual e não com um objeto introduzido. Além disso se você não tentar dessa forma, vai ser muito difícil tirar a virgindade com seu marido. O melhor é vencer o problema, você tem que ver o que há de mais relevante na sua vida, seu casamento, ou sua virgindade?
ResponderExcluirOlá, Amor Perfeito...
ResponderExcluirVendo suas sugestões de exercícios, me identifiquei muito! O caminho é esse mesmo. E sempre persistindo, mesmo diante das dores, ansiedades e outras "pedras" que possam surgir. Fiz um roteiro de exercícios (quem quiser ler, ta lá no blog), utilizei cotonetes e outros objetos até encontrar os dilatadores que me ajudaram muito. E vamos buscar a cura, gente, ela deve ser prioridade.
Bjs.
E desculpe me meter nesse assunto de dilatadores romperem o hímen...No início, quando descobri o que tinha, até pensava muito nisso, mas depois descobri que estava dando tanta importância, que talvez esse pensamento fixo em não perder ou perder de uma maneira ou de outra, estava ajudando o cérebro a mandar mensagens de espasmos involuntários para os músculos da vagina e se eu fosse com esse medo pros exercícios, seria pior pra mim e pra minha cura. Pense bem nisso. Veja a luz no fim do túnel e corra até ela, não importa do que terá que passar por cima, busque a felicidade, a cura.
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